EDUCAÇÃO FÍSICA

A importância do aquecimento antes do exercício físico

É  importante não confundir aquecimento com alongamento. O aquecimento implica o aumento da temperatura corporal interna e muscular, enquanto que o alongamento aumenta o comprimento das fibras musculares, ou seja, não causa aquecimento

Fazendo um bom aquecimento obtemos um maior rendimento e evitamos futuras lesões.

O aumento da intensidade do aquecimento deve ser feito de uma forma gradual. Por exemplo, se for correr, comece devagar, apenas andando e fazendo um esforço leve. Depois vá aumentando o ritmo progressivamente até chegar à corrida.

O aquecimento deve ser feito até mesmo antes da musculação. Pode ser na bicicleta ou na passadeira. A duração do aquecimento depende da intensidade da actividade física que se vai praticar. Quanto mais intensa, maior o período de aquecimento. Normalmente o tempo dedicado é de 10 ou 15 minutos.

Outro factor a ser levado em conta no planeamento do aquecimento é a sua idade, quando mais novo, menos tempo precisa. O tipo de actividade física também deve ser considerado e para um desporto ou uma actividade intensa, é melhor procurar um treinador.

O aquecimento depende ainda do seu condicionamento físico, hora do dia da actividade (de manhã o aquecimento é mais lento) e temperatura (se faz frio, precisa aquecer mais).

XADREZ

Para todos aqueles que se querem iniciar na prática do xadrez, um pequeno vídeo animado.

A poesia está presente no nosso dia a dia. 

O Monstrengo

Mar Salgado

O Poeta é um fingidor

Dia de Anos

Com que então caiu na asneira

De fazer na quinta-feira

Vinte e seis anos! Que tolo!

Ainda se os desfizesse…

Mas fazê-los não parece

De quem tem muito miolo!

Não sei quem foi que me disse

Que fez a mesma tolice

Aqui o ano passado…

Agora o que vem, aposto,

Como lhe tomou o gosto,

Que faz o mesmo? Coitado!

Não faça tal; porque os anos

Que nos trazem? Desenganos

Que fazem a gente velho:

Faça outra coisa; que em suma

Não fazer coisa nenhuma,

Também lhe não aconselho.

Mas anos, não caia nessa!

Olhe que a gente começa

Às vezes por brincadeira,

Mas depois se se habitua,

Já não tem vontade sua,

E fá-los, queira ou não queira!

                                                João de Deus

Há palavras com o dom

Há palavras com o dom

De atrapalhar a gente,

Pois que, tendo o mesmo som,

Têm grafia diferente.

Passo, com s dobrado,

vem de passar – bem sabeis -;

Paço, com c cedilhado,

É palácio … mas de reis.

Nós, com s é um pronome,

E um pronome de primeira;

Noz, com z é sempre um nome

Pois é fruto de nogueira.

Cose com agulha e linha

e com s a costureira,

mas só coze, na cozinha ,

com um z a cozinheira.

Em Portugal, na Guiné,

Em Moçambique ou em Timor,

Eminente, com um e,

Quer dizer superior.

Mas o mau tempo iminente

Que sobre nós vai tombar

Desde logo fica assente

Que com i se há de grafar.

Emigra o bom português

Que vai viver em Paris;

Porém imigra o francês

Que vem pró nosso país.

Ninguém terá mais engulhos         

Com esta regra ratona:

Imerge quem dá mergulhos,

Emerge quem vem à tona.

                                                                      Irondino Teixeira Aguiar

                                                            Aprender a Brincar, Porto Editora