Dia de Anos
Com que então caiu na
asneira
Vinte e seis anos! Que
tolo!
Ainda se os
desfizesse…
Mas fazê-los não
parece
De quem tem muito
miolo!
Não sei quem foi que
me disse
Que fez a mesma tolice
Aqui o ano passado…
Agora o que vem,
aposto,
Como lhe tomou o
gosto,
Que faz o mesmo?
Coitado!
Não faça tal; porque
os anos
Que nos trazem?
Desenganos
Faça outra coisa; que
em suma
Não fazer coisa
nenhuma,
Também lhe não
aconselho.
Mas anos, não caia
nessa!
Olhe que a gente
começa
Às vezes por
brincadeira,
Mas depois se se
habitua,
Já não tem vontade
sua,
E fá-los, queira ou
não queira!
João de Deus
Gosto muito deste poema de João de Deus.
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